quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013




O flagelo das 'Marquises'

Nada de novo, este assunto.
Um flagelo ou uma necessidade?

Sempre me questionei sobre a real utilidade desta nova 'assoalhada'. Digo isto, porque também nas casa dos meus pais existe uma marquise e, sinceramente, de nada serve, para além de ser mais uns metros quadrados em forma de corredor para a minha mãe limpar...

Mas, o que levará uma família a decidir-se por construir uma marquise ou, dizendo de outra forma, 'fechar a varanda'?
Aquilo que mais me parece lógico, seria a questão da insonorização da divisão afectada pela 'ex varanda'. No entanto, pergunto-me sempre se não sairia mais barato, trocar as janelas dessa divisão por umas janelas que isolassem o ruído exterior? Enfim ... escolhas.

A questão, legal por assim dizer, é que é proibido por lei alterar fachadas de edifícios sem projecto especifico para o efeito e devidamente autorizado pelos orgãos camarários com responsabilidade nestas questões e duvido que algum projecto para este efeito tenha dado entrada em qualquer serviço camarário deste país...
O resultado é como se vê nestas fotografias, que a titulo meramente de exemplo são de uma praceta no Lumiar. Um sem número de opções que fazem das fachadas dos edifícios  autênticos mostruários das capacidades inventiva dos nossos serralheiros. Umas com estores, outras sem estores. Umas com alumínio lacado, outras com alumínio tradicional, umas com mais janelas, outras com menos janelas ... e por ai fora. 

Horrível de se ver.

Olhar Vincado.

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